31 de Janeiro é o dia do Contrário, idealmente pensado para que as pessoas saiam da rotina, façam as coisas ao contrário do habitual. Ora, é um bom momento para refletir ao contrário daquilo que é habitual também. Retirar o pensamento da zona de conforto e olharmos pelos olhos de quem tem ideias muito diferentes de nós. No meu caso, talvez por ter tirado o curso de direito, tenho isto como um hábito. Perceber que tipo de defesa tem cada ideia num suposto confronto. Quanto mais concordo com uma determinada ideia, mais a confronto, mais a questiono para a aperfeiçoar, para verificar todos os seus pontos fracos e como fortalece-los. Mas também defendo as ideias opostas às minhas, por momentos. "Se eu fosse assim, quais eram os meus argumentos?". Quando a ideia me causa alguma repulsa tento apenas repetirnos argumentos que sei que essas pessoas usam, perceber que sentimentos estarão por de trás, a história e contexto dessa pessoa. Esta é a base da empatia, a capacidade de nos co...
👀Não é uma legenda de soluções! Desigualdades que encontrei e sinto: ❗️Há uma clara tendência de associar a mulher ao grande motor da família com crianças. Quem vai as compras, quem se encarrega das crianças... De facto é quem gere durante nove meses...(ou não!) mas podia ser uma condecoração a esse facto, só que parece mais uma ideia de tarefas destinadas a elas, como é visível no 2° e no 5° exemplo (ambas de coluna torta... para quem gosta dos detalhes). ❗️Existem outros tipos de famílias, monoparentais ou homossexuais. O 5° exemplo leva a sensações de desenquadramento e outras consequências, tanto para os pais como para filhos. Todos têm o direito à família e todos os tipos de família têm os mesmos direitos, começando por também serem representados. Por isso o ex.3 pareça-me, aparentemente, mais neutro. ❗️Associar a saia à mulher, outra desigualdade bastante comum. Existem mulheres-mães que nunca usa...