É possível estarmos no sítio que mais gostamos e não estarmos exatamente a sentir o que queremos. O sítio emocional onde nos encontramos é a nossa casa interior, que podemos ir mobilando e mudando à medida que vamos evoluindo. Esta construção é várias vezes posta em causa por fatores externos a nós, como as relações que temos com os outros, o nosso trabalho, a nossa vida financeira, situações que nos acontecem como também por fatores pessoais, como a nossa autoestima, a forma como nos aceitamos. Mas ambos os fatores não são desconetados, antes pelo contrário, eles exigem que façamos um equilíbrio entre os dois mundos.
Surgem-te questões como “O que é que
eu ando aqui a fazer?”, “Onde é que eu me encaixo?”, “Porque é que eu sou
diferente dos outros?”. Fica difícil construir a nossa casa emocional no meio
de tantas questões! Sobretudo quando os fatores externos nos colocam obstáculos
discriminatórios como a sensação causada por não correspondermos às
expetativas, que afunda ainda mais autoestima por termos medo de sermos nós
próprios.
Os seres humanos são movidos por uma vontade enorme de
viver em comunidade e com isso alcançar a sensação de pertença. Esta
necessidade de sentir conexão pode abranger várias situações como sentir
conexão com as pessoas que nos rodeiam como também, o estar conectado com
aquilo que fazemos, dizemos ou pensamos, ou seja a nós próprios.
Estarmos seguros de nós e das nossas potencialidades e depois viver essa
sensação em comunidade.
Felizmente somos todos diferentes! Na variedade é que está o crescimento e evolução da comunidade, mas nem sempre somos igualmente respeitados ou tratados. Foi na defesa pelo direito ao igual-valor que criei o Movimento da Equidignidade, que visa abordarmos questões fundamentais em diversas áreas da vida tendo em conta uma igualdade com equilíbrio, vendo por isso as diferenças sendo tratadas de forma distinta para que se alcancem as mesmas oportunidades para todas as pessoas, só assim alcançaremos o direito da dignidade humana no seu esplendor.
Movimenta a equidignidade a começar em ti!
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