🙆Antes achava que era uma cidadã do mundo, que todos éramos, e pronto. Que a nacionalidade servia apenas algumas burocracias.
📚Quando comecei a estudar direito, percebi que as questões sobre cidadania eram muito mais profundas e sérias, e a divisão de fronteiras, a constituição de um país e a possibilidade do mesmo atribuir cidadania são assuntos de grande responsabilidade e importância.
👩🚀Afastando a minha ideia utópica de cidadã do mundo...
🎒Mas foi quando emigrei, saindo das terras que me eram confortáveis que senti o quão é difícil ser-se cidadão do mundo!
📝As fronteiras definem mais do que territórios, definem culturas diferentes, tradições próprias, línguas que mesmo que se assemelhem apresentam sempre especificidades, uma série de características que são passadas entre gerações inconscientemente e que algumas vezes só nos damos conta quando somos confrontados com modos de ser e estar diferentes.
🥊O "choque cultural" não tem de ser propriamente negativo, mas não deixa de ser "duro" devido a uma sensação de não pertença e incompreensão sobretudo nas primeiras experiências.
Ser-se cidadão do 🌍é o compatriotismo de se partilhar o mesmo planeta, mas cada um de nós vive este compatriotismo de acordo com aquilo que lhe foi transmitido, uma transmissão transgeracional e inconsciente, daquele local onde nascemos, onde desenvolvemos a nossa própria história, em comunidades mais pequenas e circunscritas.
🔎Não controlamos esta bagagem cultural com que nascemos, mas podemos reconhecer, aceitar e encontrar caminhos que sirvam melhor os propósitos de agora.
🔑Somos todos parte da mesma comunidade global, mas cada um carrega um mapa mundo diferente e único, e todos importam e são equivalentes.
❗Ser-se diferente é ter especificidades que nos caracteriza em oposição ao outro. Mas a diferença cultural não é medida pelo que é bom ou mau.
👉A interação é que pode ser desafiante, entre todos os cidadãos do mundo!
E é neste ponto que devemos todos trabalhar:
👉aprender a interagir melhor!👈
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