Deriva da natureza humana o agrupamento em comunidade, esta sensação de pertença que traz a segurança. Segurança essa que era vital nos primórdios da história da Humanidade.
Atualmente, esta necessidade inconsciente manteve-se mas as comunidades foram evoluindo, a forma como pertencemos e os motivos que nos levam a conectarmo-nos às pessoas são agora outros.
Quando esta necessidade de pertença não está preenchida, e principalmente quando ela é inflamada pela repulsa dos outros, a autoestima fica posta em causa.
Todos querem ser ouvidos e vistos, e muitas discórdias que acontecem entre as pessoas decorrem exatamente de se falhar reciprocamente nisto.
Mas o mais importante é quando és visto e ACEITE exatamente pelo que és, a começar de ti para ti!
E isso só se consegue com a desconstrução de muitas crenças e preconceitos instalados sobre nós próprios e os outros.
A conexão da nossa essência com a dos outros é muito mais profunda e importante do que a conexão da nossa máscara com outras máscaras.
Só nessa conexão há verdadeira pertença e segurança para se seres e estares exatamente como és em cada momento.
Seres exatamente como és tem a ver com toda e qualquer característica seja física, emocional, mental ou espiritual.
Então a sensação é a mesma seja qual for o fator que não seja aceite pelos que te rodeiam, a orientação sexual ou o teu visual ou o teu estado emocional.
E não seres aceite torna-se numa situação de discriminação emocional porque vai provocar-te estímulos que vão gerar certas emoções que vão ter impacto no teu bem estar.
Será que alguma vez já te sentiste emocionalmente discriminado? O que tu és e o que te sentes não é aceite pelos outros? Eu já.
Comentários
Enviar um comentário