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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2023

Desigualdades estampadas em placas

👀Não é uma legenda de soluções!  Desigualdades que encontrei e sinto: ❗️Há uma clara tendência de associar a mulher ao grande motor da família  com crianças. Quem vai as compras, quem se encarrega das crianças... De facto é quem gere durante nove meses...(ou não!) mas podia ser uma condecoração a esse facto, só que parece mais uma ideia de tarefas destinadas a elas, como é visível no 2° e no 5° exemplo (ambas de coluna torta... para quem gosta dos detalhes). ❗️Existem outros tipos de famílias, monoparentais ou homossexuais. O 5° exemplo leva a sensações de desenquadramento e outras consequências, tanto para os pais como para filhos. Todos têm o direito à família e todos os tipos de família têm os mesmos direitos, começando por também serem representados. Por isso o ex.3 pareça-me, aparentemente, mais neutro. ❗️Associar a saia à mulher, outra desigualdade bastante comum. Existem mulheres-mães que nunca usa...

Recado para os pais e cuidadores

Chega de empacotar!

é-se assim tão diferente por se ter uma característica que é menos comum❓ O que é ser comum? Trata-se de ter características dos padrões sociais "normativos"? Quem os definiu? 🤷‍♂️ Não se é só mulher, ou só homossexual, ou só incapacitado, ou só de origem africana, ou só anão, ou só velho, ou só criança, ou só desempregado! Ou SÓ coisa alguma🔥! Qualquer uma das pessoas que tenha uma destas características ou outra que pareça colocá-la numa "minoria" também pode ter outras que nos tornam a todos mais próximos, e menos enclausurados em rótulos! 🔨 Ouvem a mesma música, os mesmos podcasts, assistem aos mesmos filmes, que uma outra pessoa sem essa característica. Ou até partilham de histórias parecidas, são filhos de pais separados, nunca viajaram, detestam matemática, a vida amorosa tem sido um caos, etc.  📌Todos somos MAIS e representamos MAIS do que uma característica, e até mesmo as características que t...

wc mistos ou neutros?

Nem todos estão de acordo e nem todos os transgéneros ou não-binários sentem este desconforto. O desconforto sentido é diferente de pessoa para pessoa e depende de vários fatores.  Mas analisando a realidade sem a julgar, existem de facto pessoas com receio de frequentar casas de banho públicas ou pela sensação de desenquadramento perturbando significativamente saúde emocional, ou por terem sido vítimas de assédio moral ou sexual.  Ambos os casos importam.   Não podemos eliminar as possíveis sensações de frustração de todas as pessoas ao mesmo tempo, porém este assunto vai além de uma frustração das expetativas que causam transtornos. Trata-se de uma possível causa de trauma, especialmente na adolescência, sem apoio ou suporte da comunidade. A solução passa por dar uma escolha digna removendo quadros sociais ultrapassados e assim promovendo a aceitação e inclusão.  A equidignidade é um caminho, provavelmente as primeira...

Defender a igualdade?

O respeito real do direito à igualdade está longe de atingir o seu auge, há um caminho que precisa de ser feito ao nível legal e mental.  O igual-valor exige um elevado nível de maturidade de pensamento   na consciência coletiva da sociedade.   Pois só com essa maturidade podemos avaliar todas as perspetivas, sem julgar, retendo o que podemos aprender com elas de modo a encontrar as melhores soluções que promovam o equilíbrio e a inclusão equidigna. A inclusão equidigna acolhe todos exatamente como eles são. 

Dá lá um beijinho

🙄Esta temática dos beijinhos...  🤷‍♀️Desde quando é que a simpatia da criança se mede pelos beijinhos que distribui, ou por aqueles que não distribui no certo momento, ou por que razão é que as pessoas acham que se a criança não lhes cumprimenta é por que não gosta delas? 🤷‍♂️Isto será mesmo sobre as crianças? Ou sobre os adultos? O que é que os adultos procuram na simpatia das crianças? Algum amor grátis, matar saudades da sua própria criança? Não sei... 🔨De facto, a sensação de repulsa ou rejeição por parte do outro seja adulto ou criança é sempre difícil de gerir!  🤦 E depois ficamos nós, os pais, naquela sensação de ter de escolher entre ficar do lado da criança ou do lado do outro adulto?  🤦‍♀️Mix de sentimentos, não é? Vozes dos antepassados gritam: Ele está um mal educado! Diz-lhe já para cumprimentar! 👩‍🔧Eu escolho ficar do lado dos meus valores, e neste caso o valor em questão é a empatia, tanto pela criança como pelo adulto. Não q...

Onde estão os fraldários?

Já tinhas pensado nisto? Pois, eu só reparei neste problema quando fui mãe.  Então e se o pai quiser mudar a fralda ao bebé e não existir fraldário no restaurante, ou no centro comercial, ou até mesmo em algumas estações de serviço? E se estivermos perante uma família em que existem dois pais homens? Ou um pai solteiro, ou um tio, ou um avô, um padrinho que esta nesse momento sozinho com a criança?  Talvez seja desconfortável pensar em trocar a fralda a um bebé numa casa de banho de homens, porém é uma necessidade que precisa de ser dada resposta.  E de onde vem esse desconforto? 🔨De julgamento? 🔨De falta de hábito?  Eu nunca entrei numa casa de banho masculina, calculo que fosse preciso adaptar dando alguma privacidade ao momento, como na casa de banho das mulheres também me parecia bem.  Ou então colocar o trocador num sítio comum como nos lavabos, dando pelo menos a escolha ao pai de poder exercer a sua paternidade com igual-valor....

Já não se pode brincar?

🤚Para uns o regresso à escola pode ser um verdadeiro pesadelo. Foram, ou temem ser, alvo de brincadeiras que vão afetar o seu percurso escolar, a sua atitude e a sua autoestima. Alguns dirão, "Oh se vissem no meu tempo, isto agora não é nada", "já não se pode dizer nada, vamos criar todos em redomas de vidro?". 👀 Tenho algumas notas a fazer: 1. Ótimo que ultrapassaste, imagino não tenha sido fácil! Não significa que os jovens de hoje tenham de passar pelo mesmo para ganhar as mesmas ferramentas! 💁 3. Não se está a impedir o confronto. Faz parte do processo de nos relacionarmos que tenhamos gostos, opiniões, disputas e discussões. 🙎 apenas existem formas mais saudáveis de acontecerem. 2. Mudar mentalidades para menos experiencias violentas na infância é progresso! As novas gerações aprenderão a resolver conflitos sem guerras, a brincar sem ofender ninguém... os problemas que isto evitaria agora, certo? 😌 4. Embora ...

Autocuidado quando te sentes excluíde

A sensação de exclusão pode fazer-se sentir nos mais variados cenários a que nos sujeitamos todos os dias pelas mais variadas razões. Como lidamos com isto? 🔨Gerou-se um movimento que defende que a solução é o afastamento das pessoas que consideramos tóxicas para o nosso bem-estar. Porém nem sempre isso é possível, ou porque as pessoas estão no teu local de trabalho, ou na faculdade ou na escola e não podes mudar de repente, ou porque são familiares próximos com os quais tens de lidar por certas obrigações que não podes abandonar no imediato.  🔨Não é possível controlares o que as pessoas pensam sobre ti, o que te dizem ou como agem contigo… 🔨Também não é da tua responsabilidade mudar essas pessoas, quanto muito podes influenciar o seu comportamento.  🔎Então foca-te naquilo que tu controlas para melhorar estas situações! 👉Os teus pensamentos e👉 os teus comportamentos!  📌Dá-te tempo a ti própri@ para te conheceres e cui...

Dia Mundial do Combate ao Bullying

Dia mundial de combate ao bullying Confesso que o uso da palavra "combate" como modo de resposta ao fenómeno do bullying não me agrada nem vai de acordo com os valores que defendo. Mas quero acreditar que é combate ao fenómeno, e não às pessoas geradoras da parte agressiva do mesmo. Para gerir um caso de bullying é necessário:  .é ver as duas partes envolvidas como merecedoras do mesmo valor, agressor e vitima. .Observar o comportamento, as necessidades que estão por de trás, em ambos. .Perceber que não se resolve violência com violência. .Todos os adultos envolventes são precisos, e cada um desempenha um papel diferente e indispensável. 

Reflexão empática

Nem tudo tem de ser infinitamente bom ou extremamente péssimo, não tens de amar e querer ou odiar e repudiar.  📌Podes simplesmente ficar naquela linha ténue que separa os dois, um campo neutro ou, 📌Podes ter uma reflexão empática para com o outro isto é, entender que ele está a fazer/pensar o melhor que sabe neste momento com os recursos que tem disponíveis. Observar o outro, aquele se apresenta tão diferente de ti, que esta no lado oposto, sem o julgar. 👉 Não julgar não significa não ter opinião. Significa não argumentar contra o outro sobre características que ele tem ou está a viver entregando-lhe a nossa opinião de uma forma não-violenta e empática. 🔑 Começa por fazer uma reflexão empática contigo, por exemplo numa situação em que não agiste como gostarias, acolhe o que fizeste sem julgamentos. Vais perceber melhor o que se passou contigo nesse momento e poder retirar mais aprendizagens conscientes do que peso na consciência. Este exercício pode ser ...